Alguns estudos experimentais e observacionais concluíram que trabalhar durante a noite, ficando privado do sono, pode interromper a produção de uma hormona chamada melatonina. O problema é que esta hormona tem um ciclo que varia com a luz do dia e da noite: a sua produção começa desde o desaparecimento do sol e diminui durante o dia. Está também provado que a síntese da melatonina oferece propriedades anticancerígenas e antioxidantes. A OMS também refere esta problemática e chega a classificar as profissões que exigem o trabalho por turnos como cancerígenas.
Assim, talvez o ideal fosse ir para
a cama quando escurece e levantar-se quando o sol nasce. Diga-se que isto era o
que faziam os nossos antepassados e eu própria, que nasci numa aldeia onde a
eletricidade só chegou quando eu já tinha sete anos.
Estudos provaram ainda que pessoas
que dormem menos de seis horas por dia aumentam a possibilidade de desenvolver
adenomas colorretais ( percursores de tumores cancerígenos), quando comparadas com as pessoas que dormem no mínimo
sete horas diárias.
Contudo, tomar comprimidos para
dormir não é a solução, visto que também está provado que estes aumentam o risco de morte pelas mais variadas
doenças.
Assim, o ideal é encontrar formas de conseguir dormir.
Eu não tenho qualquer problema com esta questão, visto que sempre senti falta
de tempo para dormir e não o contrário. Durmo no mínimo oito horas por noite e
quase uma hora de sesta, que nesta fase é possível. Quero dizer-vos que sou uma
grande adepta da sesta e que considero que com o clima que temos em Portugal,
devia haver espaços e condições para os trabalhadores dormirem a sesta. Sei, no
entanto que muitas amigas minhas não o conseguem fazer. A OMS indicou cinco recomendações para melhorar a qualidade do sono:
- fazer
atividades físicas;
- evitar
períodos curtos ou longos de sono;
- evitar
o stress;
- dormir
num bom colchão:
- avaliar problemas físicos e psicológicos que possam interferir na qualidade do sono.
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