Existem
muitas recomendações sobre a importância do exercício físico na vida humana.
Não podemos esquecer a famosa citação
latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal
"Mens sana in corpore
sano" ("uma mente sã num corpo são"). O autor teve a
intenção de dizer aos cidadãos romanos que o que deviam pedir nas suas orações
era saúde física e espiritual. Esta afirmação foi ganhando sentidos e hoje
sabemos que somente um corpo são pode sustentar uma mente sã.
Não há
dúvidas que a prática regular de exercício físico ajuda a prevenir várias
doenças, entre as quais o cancro. Pelo contrário, o sedentarismo está associado
a um maior risco de vários tipos de cancro.
A questão
que se coloca é se um doente com cancro pode praticar exercício físico com regularidade.
Certo, parece ser, que o exercício físico regular reforça o sistema imunitário,
liberta endorfinas que nos tornam mais felizes e ajuda a regular os níveis de açúcar
no sangue.
Recentes
pesquisas demonstram que a prática de exercícios não só é segura e possível
durante o tratamento do cancro, como também pode melhorar a disposição, o corpo
e também a qualidade de vida dos pacientes. Sabe-se ainda que o exercício físico é capaz de reduzir a taxa de recaída e diminuir os efeitos da quimioterapia, como aqueles que afetam o coração.
Por outro lado, o repouso em excesso
pode resultar em perda funcional, atrofiamento muscular, além de reduzir a
amplitude dos movimentos.
Cada um de nós, doentes com cancro,
deve procurar o exercício mais adequado. Certo é que cada caso é um caso e que
o que é possível para uns pode não ser para outros. Cada um, depois de falar
com o seu médico, deve escolher os exercícios que lhe dão mais prazer e com os
quais é capaz de se sentir vivo e ativo.
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